terça-feira, 23 de outubro de 2012

Introdução a Geoprocessamento O geoprocessamento é o processamento informatizado de dados georreferenciados. Utiliza programas de computador que permitem o uso de informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e informações a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Pode ser utilizado para diversas aplicações. Outra definição seria: É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas erigido em torno do processamento eletrônico de dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação ambiental. O termo geoprocessamento O termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. Para executar algumas tarefas ligadas as diversas áreas do conhecimento o uso de mas digitais facilitam o trabalho. Os programas de computadores para analise espaciais, também conhecidos como SIG –Sistemas de informações Geográficas – são usados não apenas por engenheiros, analistas, administradores, planejadores urbanos mas são sistemas automatizados usado também em estudos ambientais por profissionais de saúde e outras áreas. As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica GIS - sigla em Inglês para SIG -, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. O georeferenciamento é definido como uma informação vinculada a um mapa, a uma referência espacial, a um par de coordenadas geográficas. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos. Num país de grande dimensão como o Brasil, com uma grande carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente. Muitos pesquisadores e especialistas na área preferem o termo "Geoinformática", que é mais geral que o termo "Geoprocessamento", e corresponde a uma analogia ao termo "Bioinformática". A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) prefere este termo. A SBC possui uma comissão especial de Geoinformática e organiza anualmente o Simpósio Brasileiro de Geoinformática (GeoInfo). Mais facilmente falando são informações relacionados a recursos naturais,cartogarfias,transportes,comunicações,e outros;por meio da informatica. Histórico do geoprocessamento As primeiras tentativas de automatizar parte do processamento de dados com características espaciais aconteceram na Inglaterra e nos Estados Unidos, nos anos 50, com o objetivo principal de reduzir os custos de produção e manutenção de mapas. Dada a precariedade da informática na época, e a especificidade das aplicações desenvolvidas (pesquisa em botânica, na Inglaterra, e estudos de volume de tráfego, nos Estados Unidos), estes sistemas ainda não podem ser classificados como “sistemas de informação”. Os primeiros Sistemas de Informação Geográfica surgiram na década de 60, no Canadá, como parte de um programa governamental para criar um inventário de recursos naturais. Estes sistemas, no entanto, eram muito difíceis de usar: não existiam monitores gráficos de alta resolução, os computadores necessários eram excessivamente caros, e a mão de obra tinha que ser altamente especializada e caríssima. Não existiam soluções comerciais prontas para uso, e cada interessado precisava desenvolver seus próprios programas, o que demandava muito tempo e, naturalmente, muito dinheiro. Além disto, a capacidade de armazenamento e a velocidade de processamento eram muito baixas. Ao longo dos anos 70 foram desenvolvidos novos e mais acessíveis recursos de hardware, tornando viável o desenvolvimento de sistemas comerciais. Foi então que a expressão Geographic Information System foi criada. Foi também nesta época que começaram a surgir os primeiros sistemas comerciais de CAD (Computer Aided Design, ou projeto assistido por computador), que melhoraram em muito as condições para a produção de desenhos e plantas para engenharia, e serviram de base para os primeiros sistemas de cartografia automatizada. Também nos anos 70 foram desenvolvidos alguns fundamentos matemáticos voltados para a cartografia, incluindo questões de geometria computacional. No entanto, devido aos custos e ao fato destes proto-sistemas ainda utilizarem exclusivamente computadores de grande porte, apenas grandes organizações tinham acesso à tecnologia. A década de 80 representa o momento quando a tecnologia de sistemas de informação geográfica inicia um período de acelerado crescimento que dura até os dias de hoje. Até então limitados pelo alto custo do hardware e pela pouca quantidade de pesquisa específica sobre o tema, os GIS se beneficiaram grandemente da massificação causada pelos avanços da microinformática e do estabelecimento de centros de estudos sobre o assunto. Nos EUA, a criação dos centros de pesquisa que formam o NCGIA - National Centre for Geographical Information and Analysis (NCGIA, 1989) marca o estabelecimento do Geoprocessamento como disciplina científica independente. O governo brasileiro disponibiliza dados e ferramentas para geoprocessamento em sua INDE – Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais, verja a seguir. A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE Definição: “conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal.” A INDE nasce com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais existentes nas instituições do governo brasileiro, produtoras e mantenedoras desse tipo de dado, de maneira que possam ser facilmente localizados, explorados e acessados para os mais diversos usos, por qualquer cliente que tenha acesso à Internet. A disponibilização de dados, metadados e informações geoespaciais (IG) através de serviços na Internet, denominados Geo Serviços Web, é viabilizada pela utilização de protocolos internacionais, públicos, que permitem o acesso à IG de forma simples, ágil, completa e integrada, sem necessidade de conhecimento especializado. O acesso aos Geo Serviços da INDE se realiza através deste portal, denominado SIG Brasil. A INDE tem como principais objetivos: 1. promover o adequado ordenamento na geração, armazenamento, acesso, compartilhamento, disseminação e uso dos dados geoespaciais; 2. promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal. 3. evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais, por meio da divulgação da documentação (metadados) dos dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal. O Plano de Ação da INDE apresenta uma estrutura analítica segmentada nas seguintes categorias: Gestão, Normas e Padrões, Dados e Metadados, Tecnologia, Capacitação, Divulgação. A INDE disponibiliza alguns serviços, a saber (Geo Serviços): Visualizador de mapas; Catálogo de metadados; Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais – DBDG; Catálogo de serviços; Ferramentas. As ferramentas disponíveis na INDE, dentre outras temos: Ferramentas Arc GIS Explorer ArcGIS Explorer é um visualizador de mapas gratuito, que permite explorar, visualizar e compartilhar dados geográficos de uma maneira simples e fácil. Com ele você pode visualizar dados locais com serviços de mapas disponibilizados na internet para criar mapas customizados, pode também adicionar fotografias, relatórios, videos e outras informações e, ainda, realizar análises espaciais. Geo Network O GeoNetwork é um catálogo de metadados livre, de código aberto, distribuído, inicialmente, pela FAO/ONU. Essas características (livre e de código aberto) permitiram que o mesmo fosse customizado para atender as necessidades Brasileiras. O trabalho de customização do software foi realizado pela Diretoria de Informática do IBGE e consistiu, basicamente, na sua tradução para o português, correção de bugs, mudanças de layout e implantação dos perfis MGB completo e sumarizado. Por estar aderente aos padrões adotados na INDE e por ser uma ferramenta de livre distribuição, o GeoNetwork é a ferramenta recomendada no plano de ação para a implantação da INDE para carga e gestão de metadados geográficos. Entre as principais características do catálogo estão: - a utilização de protocolos e ferramentas que permitem a implantação de uma rede distribuída de metadados entre diferentes nós participantes de uma rede; - a implementação de níveis de seguranaça, permitindo a definição de grupos e papéis e seus privilégios para a edição, consulta e disseminação de metadados; - uma interface globalizada, que permite o acesso aos metadados nos idiomas português-br, inglês e espanhol; - a recuperação dos metadados através de mecanismos de busca avançada, que permitem a busca por elementos como as categorias de informação (ex: Solos, Altimetria, Vegetação, etc), retângulo envolvente do produto documentado, palavra-chave, etc.; - a carga e exibição de metadados nos principais padrões internacionais: ISO-19115/191389, FGDC e Dublin-Core; - a adesão a padrões de serviços OGC (Open Geospatial Consortium). I3GEO O i3Geo é um software para internet baseado em um conjunto de outros softwares livres, principalmente o Mapserver. O foco principal é a disponibilização de dados geográficos e um conjunto de ferramentas de navegação, geração de análises, compartilhamento e geração de mapas sob demanda. É possível elaborar mapas para uso pessoal com recursos on-line Google Maps: como criar o seu próprio mapa Ao querer fazer uma festa, você pensou em todos os detalhes: reservou um lugar para realizar o evento, comprou comes e bebes, arranjou várias cadeiras, fez uma playlist de músicas e instalou video games para a galera se divertir. Com tudo organizado, você mandou convites para os convidados indicando o endereço completo da festa. Por alguma razão, no entanto, as pessoas demoraram a chegar. Os atrasados se justificaram dizendo que o local era difícil de encontrar e que eles ficaram perdidos. Para evitar uma situação assim (na qual você precisa ligar para todo mundo e dar indicações sobre qual é o melhor caminho a seguir), a melhor maneira é criar um mapa detalhado e compartilhar com os convidados alguns dias antes da festa. Neste tutorial, você aprende a usar uma função do Google Maps voltada justamente para criar mapas assim. Pré-requisitos • Google Maps aberto; • Conta no Google (é a mesma usada no Gmail). Para ter acesso à função que usaremos aqui, você precisa estar com sua conta do Google conectada. Com o Google Maps aberto, selecione Meus lugares > Criar Mapa, à esquerda da tela. Antes disso, no entanto, use o sistema de pesquisa do serviço para centralizar o mapa onde você deseja iniciá-lo. Clique no ícone de inserção de marcadores e arraste um até o ponto de partida. Ao soltá-lo, um balão aparece, no qual é possível nomear o marcador, escrever uma descrição a respeito desse ponto e alterar o ícone com o qual ele é exibido (clique sobre o desenho ao lado de “Título”). Ao fazer isso, você tem uma vasta gama de opções para selecionar. Ao lado do botão de inserção de marcadores, você encontra a ferramenta para desenhar linhas. Clique sobre ela e comece a fazer o trajeto desejado. É possível fazer várias linhas separadas, de forma que cada uma contenha um título e uma descrição própria. Com os ícones alterados, seu mapa personalizado pode ficar parecido com este: À esquerda da janela, há como nomear o mapa, escrever sua descrição e escolher se ele poderá ser encontrado via pesquisas no Google ou se sua visualização é restrita para quem tiver o link para acessá-lo. Clique em “Pronto” para finalizar. Agora, sempre que você acessar a opção Meus lugares do Google Maps, uma lista com todos os mapas criados é exibida. Ao clicar sobre um deles, você pode selecionar o ícone com o desenho de uma corrente para conseguir um link de compartilhamento para o mapa escolhido – a opção “Enviar” permite que você mande um email com esse endereço no corpo da mensagem. Caso você selecione “Colaborar”, é possível inserir o email de pessoas para autorizá-las a editar o mapa atual. Na área “Gerenciar colaboradores”, há como escolher se eles poderão alterar o trajeto, marcadores e descrições ou chamar mais gente para colaborar. Pronto, com isso você já pode organizar eventos sem medo de haver confusões em relação ao trajeto mais apropriado para chegar ao local combinado. Já passou o tempo em que os mapas eram de papel e você marcava com uma caneta os pontos principais ou o caminho mais curto para chegar no seu destino. O Google Maps revolucionou em pouco tempo a forma de usar um mapa. Além de estradas e nomes de ruas, o Google Maps traz toneladas de informação extra como restaurantes, cinemas, shoppings, engarrafamentos... O melhor é que esses mapas podem ser personalizados e compartilhados com os amigos. Vai fazer uma festa de aniversário no campo e não quer que nenhum dos convidados se perca? Quer juntar num único mapa todas as dicas para descobrir a cidade a que você vai visitar? Criar um mapa personalizado no Google Maps é a melhor solução. 1. O mapa, onde tudo começa. O primeiro passo é fazer login no Google. Clique em “Criar novo mapa” e escreva um título e uma descrição básica nos campos correspondentes. Selecione também se prefere que o mapa seja privado ou visível para todos. 2. Compartilhar com os amigos Se a idéia é "construir" um mapa entre várias pessoas, clique em “Colaborar”, escreva os emails dos seus amigos e envie os convites para que participem adicionando notas e rotas no mapa. Como autor principal, você é quem define as condições de privacidade do mapa. 3. O mapa da galera Cada colaborador pode acessar e enriquecer o mapa com qualquer tipo de conteúdo: notas, fotos, dicas, informação de trânsito, links, etc. Com Google Maps e mapas personalizados, fica difícil se perder e não chegar a qualquer lugar. O Geoprocessamento abrange, assim, uma série de tecnologias que lidam com imagens de satélites, mapas digitais, posicionamento preciso de pontos na superfícieterrestre, sistemas de informação geográfica, bancos de dados, ambientescomputacionais voltados à interpretação de fenômenos relacionados à Terra, sendo um campo de estrutura multidisciplinar que envolve uma grande diversidade de profissionais. Alguns softwares gratuitos AL/OGR, 2. MultiSpec; 3. SPRING; 4. Mapserver; 5. GRASS GIS; 6. TerraView; 7. Quantum GIS; 8. Proj4; 9. JTS Topology Suite; 10. TerraLib; 11. Geotools. Conheça o Map Maker Este é o layout básico da interface do Google Map Maker: Janela de visualização: exibe o mapa com a qual você está trabalhando. É nela que você pode adicionar, editar e revisar os elementos. Você pode usar os controles de navegação para aumentar ou diminuir o zoom, mover o mapa ou alternar entre as visualizações "Mapa" e "Satélite". Para ver as estatísticas dos usuários que mais contribuem com uma área, passe o cursor do mouse sobre o nome deles no canto inferior direito da janela de visualização. 1. Street View: um pegman laranja indica que o Street View está disponível. Um pegman cinza indica que ele não está disponível. Existe uma visualização do Street View no canto inferior direito da janela de visualização. 2. Barra de menu superior: depois que você faz o login, clique em opções para exibir os links para as páginas Perfil e Configurações. Você também encontrará links para os Recursos do Google Labs, o Fórum de discussão e a Central de Ajuda. 3. Barra de ferramentas: você ativa a barra de ferramentas quando aumenta o zoom de uma área. Use-a para adicionar elementos como lugares, formas e linhas. Também é possível usá-la paraencontrar e editar elementos. 4. Painel esquerdo: exibe informações sobre atualizações, edições e instruções relacionadas à ação que você está executando. Saiba mais sobre a área de trabalho do painel esquerdo. 5. Ferramentas de pesquisa: a caixa de pesquisa, junto com os recursos Procurar e Pesquisa avançada vão ajudar a encontrar empresas, escolas e outros lugares de seu interesse. Saiba mais sobre como pesquisar. 6. Barra de local: exibe sua localização atual com base na área representada pela janela de visualização. Aumente o zoom para visualizar essa informação. É possível maximizar a janela de visualização ou ocultar o painel esquerdo . Observação: Ferramenta Primeiros passos: Clique para obter instruções guiadas sobre como adicionar, editar, localizar recursos e muito mais no Google Map Maker.